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28 . Maio . 2021

De autoria do deputado Eduardo Rocha, em 28 de maio é o Dia do Combate à Mortalidade Materna

Com a pandemia, mortes de grávidas e puérperas aumentaram muito

Neste dia 28 de maio, por autoria do deputado estadual Eduardo Rocha, é o Dia do Combate à Mortalidade Materna. Isso, por meio do projeto de Lei, aprovado e sancionado em outubro de 2019. Com a pandemia, inesperada, mortes de grávidas e puérperas, aumentaram substancialmente.

A Lei, de número 5.411, de Mato Grosso do Sul, institui o Dia de Combate à Mortalidade Materna em Mato Grosso do Sul, sendo este, 28 de maio, definido como data de conscientização da questão e inserido no Calendário Oficial de Eventos do Estado.

O intuito é informar a população sobre as causas da mortalidade materna e as medidas para o combate e prevenção, segundo a justificativa do projeto, que destaca ainda que, poderão ser realizados seminários, palestras e divulgação nos sites dos órgãos públicos e redes sociais, bem como presencialmente nas maternidades e locais de atendimento à mulher gestante e parturiente.

“Percebemos que esse tema não é discutido, sendo este de grande necessidade. Vemos muitos casos de mulheres que sofrem ou até morrem com problemas no período de gravidez ou na sequência e precisamos evitar o acréscimo destes casos”, afirmou o parlamentar.

Ainda segundo o deputado, primeiro vice-presidente da ALEMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), quando o projeto foi pensado e aprovado, não se imaginava o que estava por vir, e o assunto passa a ser de mais importância.

“Com a chegada, infelizmente, da pandemia no ano de 2020, os noticiários mostram que este tema é ainda mais importante. Precisamos cuidar muito mais das gestantes e dar todo suporte e orientação para evitar a mortalidade materna”, concluiu o deputado Eduardo Rocha.

Dados

Segundo a justificativa do então projeto, em junho de 2019, quando a proposta foi apresentada, cerca de 830 mulheres morriam todos os dias por complicações relacionadas à gravidez ou ao parto e após o mesmo. No Brasil também é um número assustador, mais de 1.800 mulheres chegaram a óbito neste período.

Com a covid-19, segundo dados da Agência Brasil, em reportagem do mês de abril deste ano de 2021, mortes de grávidas e puérperas - mães de recém-nascidos - por covid-19 mais que dobrou em 2021 em relação à média semanal de 2020. Além disso, o aumento de mortes neste grupo ficou muito acima do registrado na população em geral, segundo dados analisados pelo Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19).

Também ainda conforme ao site nacional, Agência Brasil, uma média de 10,5 gestantes e puérperas morreram por semana em 2020, chegando a um total de 453 mortes no ano passado em 43 semanas epidemiológicas. Já em 2021, a média de óbitos por semana chegou, até 10 de abril, a 25,8 neste grupo, totalizando 362 óbitos neste ano durante 14 semanas epidemiológicas.

Crédito: Mariana Anjos / Assessoria dep. Eduardo Rocha
Foto: Luciana Nassar / ASCOM ALEMS

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